[por expressar algo desprovido de muita vontade, esse post se exime de trecho de música...]
Há uns dias atrás, eu conversava com uma amiga a respeito de poesia. Eu disse que nunca desejaria publicar meus versos e, de repente, surgiram os que se seguem abaixo. Acabo publicando-os para completar a contradição que eu mesmo sou.
Rimas Longe do Vento
Fajuta poesia na folha nua
Aos poucos vai-se delineando
As linhas, de brisa vão se inflando
Em versos de linguagem crua
Versos crus agora deixados no canto
Amassados, pisoteados e esquecidos
Juro que jamais serão lidos
Pois o mundo não merece novo pranto
Basta as lágrimas que já os molharam
Prefiro que cesse a tinta gasta
Por isso digo alto que já basta
Foram suficientes os olhos que aqui derribaram
Ficarão ali, esquecidos também de mim
Jamais terão versão impressa
Mesmo que a mais bela moça peça
Aqui chegam eles ao seu fim
Filhos de uma literatura de gaveta
Jamais sentirão o fresco ar puro
E isso, até a minha morte asseguro
Levá-los-ei comigo à beira da mureta
5 comentários:
Até em verso o filha da mãe é bom. Bju gih.
Você é o cara! =D
Sim senhor (: *
Gurias...
Obrigado pelos comentários...
Karen, eu não sou tudo isso...
rsrsrsrs...
:P...
bjus a todas...
Oi meu amigo bacana que lindos seus verso hem, então não era uma pena que eles ficasem a mofar numa gavete, com a minha opinião há milhentas pessoas.
Beijinho em seu coração meu querido
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