terça-feira, 4 de outubro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Breve asserção sobre o pensamento...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Crônica matutina...
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Lábios colados
Pernas entrelaçadas
O cheiro do corpo
O suor no rosto
A escorrer
Mãos que dançam
Músculos que se retraem
Sussurros e suspiros
Uma noite
Duas vidas
Um momento
Sempre há o amanhã
Mas que aproveite-se o agora
E o minuto seguinte
Deleitemo-nos em cada célula
Sentindo o céu na terra
O êxtase do orgasmo
Dois corpos em um
Depois... Nenhum...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Quero dizer...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Em resposta a um comentário...
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
The DS Chronicles: Chapster III
Mesmo o pensamento implorando para que o corpo se dirigisse ao quarto, com o fim de restabelecer as forças, nada se fez. O intento foi em vão. As poucas luzes que bruxuleavam pela vidraça atraíam-me como se fôssemos dois ímãs voltados para seus pólos diversos.
Não sabia ao certo qual das fraquezas desse medíocre ser me atormentava mais, se era minha incapacidade de evitar olheiras ou minha reação ao encontro anteriormente referido. O mais certo é acreditar que a primeira é consequência da segunda. E como se torna mais fácil falar de fraquezas do que de forças... As últimas, cada vez com mais frequência vemos nas histórias ficcionais, nos cinemas, na literatura e nos causos da gente antiga. As primeiras, ao contrário de suas rivais, surgem nos jornais, nas revistas, nas ruas e em nossas casas. Algo me diz que a pena é um sentimento que os seres humanos gostam de nutrir e se alimentar.
As horas passaram e amarguras e divagações levaram-me à aurora. As luzes das ruas foram dizendo adeus vagarosamente aos primeiros tons alaranjados e azuis que surgiam bocejando um novo dia, que me traria cansaço e muitas alegrias.
Resolvi preparar uma caneca de café, aliá-la a mais alguns aparatos e guloseimas para agraciar minha esposa com o famigerado e romântico café da manhã na cama. Não fosse uma estranha e nefasta surpresa, eu o teria feito mais rapidamente.
Meu celular anunciou, de algum canto da sala, a chegada de uma mensagem. Estranha, pelo horário em que recebi. Nefasta pelo conteúdo. Continha apenas uma palavra, que reverberou pelo corpo, estremecendo cada célula, e pela memória, trazendo aos olhos uma história há muito esquecida.
“Saudades...”
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Cogitando nomenclaturas...
[It has no name, there's one for every season... (Sonata Arctica)]
Como se pouco fosse muito e o que era muito fosse nada. Os dias munidos de sentido ficaram com o ano velho, despedindo-se com buzinas e roncos de motor. Os de agora... digamos que são munidos de sensações...
A de estar vivo, após muito tempo despojado na inércia...
A de sorrir, após momentos longos de agonia...
A de estar perto, após a ausência...
A de abraçar, após sentir os braços frios...
E outras tantas que menções acabam por misturar-se.
Da incerteza, da dúvida, passei à resignação do horizonte calmo, à simplicidade do olhar, à boa companhia, ao esquecimento do que dilacerava. Talvez seja isso que chamam viver o ano novo.
Mas como sempre, não estou certo disso, prefiro recostar-me em meu canto e ver se a porta se abre. Aguardo, pois a chave já não a detenho. Perdi-a caminhando pela rua uma tarde dessas e esqueci-me de procurar.
Provavelmente, o que há de certo é um certo sorriso bobo. Não pelos mesmos motivos de outrora, mas sim pela vista de uma janela que se abriu há pouco.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Refletindo sobre dualidades...
Não é uma questão de bem ou mal, certo ou errado e outras dessas alternativas. Não é uma questão de simples escolha, não se anda pelo extremo.
Já nos ensinou o tempo que além de passado e futuro existe terceira opção, pois o presente é uma junção de ambos. Então assim não me condeno de perambular por este horizonte azul que se abre para mim com um sorriso. Um pouco mais de mil quilômetros e alguns dias de leitura do mundo sobre um sofá na varanda bastam para que se dissipem reminiscências de um tempo e outro.
Que se siga a vida em um barco à vela, contando com a amizade do vento para não torná-la muito rápida, possibilitando a apreciação das belezas contidas nos pequenos detalhes que tantas vezes preguei. E estas, aparecem cada vez mais doces, mesmo singelas, aos meus olhos.