[The hatred, decieving, the beatings... It's over... (Five Finger Death Punch)]
Não sei mais no que penso. As ideias me passam rápidas pelos olhos, fazer um curta, projetos de arte, versos de um poema, de uma música, uma visita que não fiz, uma pessoa que não vi, uma pessoa que não me viu.
Faz muito tempo, mas lembro de cada detalhe com uma exatidão espantosa. Os olhos marejados e a ira na corrente sanguínea. Esse tempo me ensinou muita coisa, boas e ruins. Ensinou-me a ser frio, calculista, a ponto de afastar qualquer tipo de afeto ligado a possíveis relacionamentos. Mas isso não é de todo mau, o egoísmo às vezes tem suas vantagens. Se penso mais em mim, em meu bem estar, no que quero, posso ou devo fazer não é da conta de ninguém. Minha e apenas minha, essa vida se esparge por caminhos conhecidos desde criança, mas que eu nunca tencionei refletir sobre e ouvir cada um deles. Há coisas idiotas que já não fazem mais sentido, há emoções que são censuradas e banidas, há tanto, que aos poucos aprendo, uma hora, um dia de cada vez. Enfrentando e me afastando dos meus demônios.
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