domingo, 21 de março de 2010

Novos velhos desatinos...

[De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver se o vento ainda está forte... (Legião Urbana)]


Ausentei-me. De mim mesmo e de meu espírito. De minha alma e a vida que sempre habitei. O que agora vos fala já não reside no mesmo endereço (literalmente desde a primeira semana de fevereiro, daí um grande motivo para a ausência das alucinações aqui expostas). A vida correu, e ainda corre, a uma velocidade fulminante. Trabalho, universidade, estágio, namoro, casa nova (morando sozinho).
Sobre essa experiência tenho dois breves apontamentos a serem feitos, acerto-me muito bem com as panelas e qualquer outro utensílio necessário à essa vida, e também não sofro da solidão. A solidão é velha companheira e não me maltrata, apenas dialogamos quando se precisa.
Explanados os fatos que me levaram ao sumiço deste outrora periódico, deixo no ar a causa de estar absorto do que me acorrenta a esse chão. Ouse adivinhar, ouse arriscar, quem sabe terá a sorte de acertar, mas não saberá se sua resposta é certa, ou não.
Por enquanto, basta-lhe saber que estou voltando aos poucos. E que nesse ritmo desprovido de absolutismo na certeza quanto aos horários, os dedos se moverão pela força de alguns neurônios que ainda restam e que ainda me verão por aqui. Não será dessa vez que a sanidade me tomará por completo e me afastará dos meus escritos. Ainda não.