Primavera 2.0...

[Silence is made with sound...(No Use for a Name)]

Falo-vos nesse fim de setembro de acontecimentos há pouco passados e que me fornecem estupenda alegria. Há pouco mais de um ano, esse blog dava seus primeiros passos, ao primeiro dia do setembro de ano passado aqui se expressava a primeira asneira. Depois dessa vieram outras muitas.

E há poucos dias, mais precisamente aos vinte e dois deste mês, completava eu minhas vinte primaveras. Digo assim, pois completo trezentos e tantos dias no exato dia em que se inicia a primavera no hemisfério sul. Aos amigos portugueses que acompanham, por aí começa o outono, podem contar como vinte outonos neste caso então.

E digo alegremente que foi um dos melhores momentos aniversariantes que já tive. Os bons amigos estavam por perto, teve festa com a família. Melhor foi a parte em que eu fui acordado pela manhã de um modo estranho, para fazer algo ainda mais estranho, receber uma cesta de café da manhã que minha namorada enviara. Uma doce, calórica e inesquecível surpresa. A cada dia que se passa vejo mais claramente o quanto tenho sorte de estar com ela. E a cada dia a amo mais.

Tive direito a bebedeira, adorei esse presente também. Sou apaixonado intensamente por cerveja. E falando de presentes, foi a primavera mais literária de todas até agora. Destaque para uma coleção de cinco livros do pai da ficção científica, Júlio Verne. Chamou-me muita atenção por ser uma coleção antiga, com as páginas amareladas. Fico imaginando quantos olhos encantados já passaram por elas.

Com a ansiedade dos dias primaveris se esvaindo aos poucos tenho calma para falar-vos aqui. E aqui vou eu aos berros, o motor já é 2.0.