sábado, 20 de junho de 2009

Enfim, versos...

[por expressar algo desprovido de muita vontade, esse post se exime de trecho de música...]

Há uns dias atrás, eu conversava com uma amiga a respeito de poesia. Eu disse que nunca desejaria publicar meus versos e, de repente, surgiram os que se seguem abaixo. Acabo publicando-os para completar a contradição que eu mesmo sou.

Rimas Longe do Vento

Fajuta poesia na folha nua
Aos poucos vai-se delineando
As linhas, de brisa vão se inflando
Em versos de linguagem crua

Versos crus agora deixados no canto
Amassados, pisoteados e esquecidos
Juro que jamais serão lidos
Pois o mundo não merece novo pranto

Basta as lágrimas que já os molharam
Prefiro que cesse a tinta gasta
Por isso digo alto que já basta
Foram suficientes os olhos que aqui derribaram

Ficarão ali, esquecidos também de mim
Jamais terão versão impressa
Mesmo que a mais bela moça peça
Aqui chegam eles ao seu fim

Filhos de uma literatura de gaveta
Jamais sentirão o fresco ar puro
E isso, até a minha morte asseguro
Levá-los-ei comigo à beira da mureta

5 comentários:

Mari disse...

Até em verso o filha da mãe é bom. Bju gih.

Karen disse...

Você é o cara! =D

messy disse...

Sim senhor (: *

Gaspar Ferreira disse...

Gurias...

Obrigado pelos comentários...

Karen, eu não sou tudo isso...

rsrsrsrs...

:P...

bjus a todas...

~~(*graciete filipe*)~~ disse...

Oi meu amigo bacana que lindos seus verso hem, então não era uma pena que eles ficasem a mofar numa gavete, com a minha opinião há milhentas pessoas.
Beijinho em seu coração meu querido