terça-feira, 9 de setembro de 2008

De braços abertos...

Há muito tempo não sentia essa paz que me invade e explode em milhões de partículas de felicidade. Redescobri o que é um sorriso de criança, relembrei o que é não pensar em nada por um instante, recordei o que é brincar de descobrir desenhos em nuvens. Lembrei de como é ter a alegria e a inocência dos olhos de um bebê, mas não esqueci da sabedoria refletida pelos olhos daqueles que já viveram inúmeros invernos. Também lembrei do quanto é importante olhar para o vazio e não refletir sobre nada, e apenas rir. Rir incessantemente, descontroladamente. Senti novamente aquela sensação de liberdade que o vento nos traz quando toca nossa face. Senti novamente a extraordinária sensação de esperança após o sol se pôr e nascer no dia seguinte. Senti a fragilidade de uma respiração, e a continuação da vida após outra, e outra, e outra. Percebi a beleza e a simplicidade daquelas pequenas coisas que nos tornam felizes, e que esqueci de ver por tanto tempo. E o mais importante de tudo, lembrei que o futuro é incerto, e que virão acontecimentos bons e ruins, mas que devo estar de braços abertos, para rir e aprender.

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