sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Kat ooi yuvai...



[Então me abraça forte, e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo... (Legião Urbana)]


Linda como a primeira flor de uma primavera. Beleza contida em pequenos detalhes que se tornam imensos sob visão atenta. É calmaria em gestos inquietos. É tempestade que desatina meio a dia ensolarado. É tragédia grega sem saber-se do final. É inominável. É tudo. É nada. É sorriso.
Sorriso que sobrepuja a escuridão. Faz-se luz meio a trevas. É dia ao cair da noite. É doce que sobrepõe o amargo. É tempo que não passa. Que insiste em se delongar. É tempo que merece ser demorado. É momento que se rende ao tempo. É momento de instante. É instante prolongado por uma eternidade. É eternidade momentânea. É eternidade passageira. É promessa escondida. É segredo guardado a oito chaves.
É sabor de manhã de domingo. É sensação de leveza. É gosto de brisa. É toque de nuvem. É lembrança guardada com carinho. É carinho que torna forte. É força que demonstra fragilidade. É fragilidade que demonstra força. É fragilidade que demonstra delicadeza. É delicadeza que pouco se expõe. É exposição desenfreada de alegria.
É carta que vem de longe. É suspense ao abrir presente de aniversário. É despreocupação de criança. É inocência de criança. É regra quebrada. É saudades ao olhar fotografia. É sono de insônia. É passeio no parque. É caminhada sem destino. É poesia sem versos. É verso de várias rimas. É rima que não necessita rimar. É explicação incompreendida. É esquecimento do que ninguém consegue entender.
É entendimento da simplicidade. É simplicidade que não precisa de entendimento. É paradoxo simplificado. É pragmatismo não costumeiro. Apenas é. Sem reticências, com ponto final. Apenas o é. E da mais bela maneira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindooo, lindooo, lindo!!
Como tudo o que tu faz!
Amoo... Beijooo =**